domingo, 8 de abril de 2012

Pensei que pudesse te encontrar todas as manhãs nas névoas esvaescentes de um outro tempo, esse não...
Mas nem era assim. No entanto, imaginei-te antes tragado pelas curvas diáfanas da poeira branca que me atingia as narinas como sulfato.
Então, quando ousei  sussurar  teu nome nas entrelinhas das minhas mãos, apalpando inútil sua sombra entre arvoredos e pássaros, a palavra já havia se dissipado na água cristalina e furtacor do lago.A tensão dos lábios se tranfigurara, então, em silêncio, e essa foi a penúltima palavra.

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