domingo, 8 de abril de 2012

Uma a uma vão saindo pelas bocas
as pedras polidas de sal
E partem
Nem vermes nem harpas
Musgos
conchas
e um dilúvio de paz
Os verões atravessando gerânios
Gotas caindo nas portas
Esvanecendo quintais
Poças de mel e deleite
Desertos espargindo dos mares
Atravancando desfeitos
Os nós
nossos leitos
e o cais

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