O palato acostumado
a ceifar as nuvens plácidas
dos versos
soçobram
solfejam
soluçam
no céu da boca
e enfrentando
as borrascas e tempestades
enterro
os meus pés na lama
quanto então
uma águia de fogo
do alto de um penhasco
vem bicar meus olhos
enquanto penteio
os cabelos
dourados
ao sol poente
Nenhum comentário:
Postar um comentário